paralisia facial

Segundo LOPEZ (1994), ATHERINO, (2000) e VALENÇA (2000) as paralisias faciais são as mais frequentes das paralisias dos nervos periféricos. Podemos, então, classificá-las em paralisias faciais centrais e paralisias faciais periféricas.


Paralisia facial central: é a paralisia que atinge o nervo facial em seu trajeto endocraniano, antes da sua penetração no meato acústico interno.

Os sinais da paralisia facial central estão localizados no lado oposto da lesão. Em lesões supra-nucleares, ocorre paralisia do andar inferior da face e a função do músculo frontal está conservada. Esta resposta se deve a representação cortical bilateral destinada ao ramo frontal do nervo facial.
O paciente não apresenta sinal de Bell.

Paralisia facial periférica: é a paralisia que atinge o nervo facial a partir do seu trajeto intratemporal até alcançar a sua distribuição periférica.

A comissura labial é desviada para o lado sadio, ou seja, para o lado oposto da lesão. Podemos encontrar vários sinais, tais como: paralisia total ou parcial do músculo frontal (do mesmo lado da lesão), impossibilidade de fechar o olho, alargamento da fenda palpebral, dificuldade para movimentar o ângulo da boca, enrugar os lábios e alargar a asa do nariz, flacidez da hemiface afetada, diminuição do paladar dos dois terços anteriores da língua (do lado da lesão), diminuição do lacrimejamento (do lado da lesão).

Sintomas comuns à paralisia facial central e periférica

- Apagamento da linha naso-oral,
- Apagamento da linha de força da fenda oral,
- Desvio da comissura labial.


Autor: Mauro Sottomaior Maruska